quinta-feira, 25 de abril de 2013

Carboidratos e a bioquímica


DESCRIÇÃO GERAL DE UM CARBOIDRATO

Os carboidratos podem ser descritos como poliidroxicetonas ou poliidroxialdeídos.

CLASSIFICAÇÃO


Monossacarídios são os carboidratos que não podem ser hidrolisados em carboidratos menores. Eles podem ser subdivididos em trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses ou octoses; dependendo da quantidade de carbonos que possuem.

Eles também são divididos em aldoses ou cetoses dependendo se possuem um grupo aldeído ou cetona,
respectivamente. Dissacarídeos são os carboidratos que quando hidrolisados produzem duas moléculas de
monossacarídios.

Ex. Maltose (glicose+glicose),

      Sacarose (glicose+frutose).

       
      Lactose (glicose+galactose).



Oligossacarídios são os carboidratos que quando hidrolisados produzem de 2 a 10 moléculas de
monossacarídios.

Ex.Maltotriose (3 moléculas de glicose).


Polissacarídios são os carboidratos que quando hidrolisados produzem mais de 10 moléculas de monossacarídios. Os polissacarídios podem ser lineares ou ramificados e também podem se diferenciar com relação ao tipo de monossacarídio presente e ao tipo de ligação entre as unidades.

Ex. amido (n moléculas de glicose).

a.) Homopolissacarídeos: amido, glicogênio (armazenagem de energia) celulose, quitina (estrutural)


b.) Heteropolissacarídeos: peptidioglicano (estrutural, parede bactérias) glicosaminoglicanos (estrutural, matriz extracelular )

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sistema Digestorio




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Vitamina D - Onde conseguir?



A luz solar é uma das fontes de vitamina D mais abundantes (nosso corpo produz o nutriente ao absorver os raios UVB). Estima- se que entre 30 e 50% da população mundial apresente taxas inadequadas de vitamina D — fenômeno que não poupa um país tropical como o Brasil. Essa defasagem tende a ser maior nas grandes cidades, porque, dentro de casa, do escritório ou do carro, as pessoas acabam fugindo do sol e ao chegar aos 50 anos a necessidade de vitamina D aumenta para cerca de mil unidades diárias


O banho de sol

O corpo fabrica vitamina D graças ao contato com os raios solares. O ideal é se expor diariamente em média 15 minutos entre as 10 e as 15 horas. Passe o filtro solar no rosto e deixe pernas e braços livres, já que o creme limita a absorção da luz. "No entanto, pessoas mais claras, que necessitam de proteção solar absoluta, obtêm a vitamina mais facilmente, se expondo menos de 15 minutos três vezes por semana", diz o dermatologista Marcus Maia, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Parceira do cálcio

Calcula-se que apenas 15% desse mineral vindo da alimentação é absorvido pelo intestino na ausência da vitamina D. É por isso que ela tem papel de destaque na prevenção e no controle da osteoporose, o mal dos ossos fracos. Não bastasse isso, estudos sugerem o seguinte: quem suplementa cálcio sem se abastecer de vitamina D corre mais risco de sofrer uma calcificação nas artérias, fenômeno que precede ataques cardíacos.

A pitada da alimentação

O sol é a principal fonte de vitamina D, mas o cardápio pode reforçar essa cota. Para facilitar a vida, chegam agora ao mercado iogurtes e leites enriquecidos com a substância.















Falta vitamina d pelo mundo

Confira a taxa de insuficiência de vitamina D em mulheres que já passaram pela menopausa e sofrem de osteoporose — um dos grupos mais prejudicados pelo seu déficit



* Veja que curioso: a alta incidência de décift nessa região se deve, inclusive, ao uso de vestes que não deixam o corpo exposto

FONTE: Vera Lúcia Szejnfeld, professora de reumatologia da Universidade Federal de São Paulo





quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Suplemento alimentar só pode ser indicado por médico ou nutricionista


Hoje estou postando essa matéria que retirei do site http://www.atribunanews.com.br em minha página, pois achei de suma importância levar as pessoas esse conhecimento mais a fundo;

Atualizado - 09/07/2012 10h21 

Suplemento alimentar só pode ser indicado por médico ou nutricionista

Educador físico não pode fazer recomendação a alunos nas academias. Anvisa classifica produtos para atletas em seis categorias diferentes.

 
 
Apesar de estarem na moda e serem vendidos em muitas academias do país, os suplementos alimentares são feitos apenas para atletas de alto rendimento, profissionais ou não, e só podem ser recomendados por médicos ou nutricionistas. "O professor de educação física não deve prescrever nada, senão se torna um desvio de função. Nós trabalhamos com prevenção, o nutricionista atua com alimentos e o fisioterapeuta, com patologias", afirma o presidente do Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo (Cref/SP), Flavio Delmanto.
Ele destaca que esse procedimento é divulgado aos profissionais filiados e que o mercado tem espaço para todos, desde que respeitada cada atribuição. Em relação à venda dos suplementos nas academias, Delmanto diz que a fiscalização deveria ser feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O educador físico Mauro Guiselini complementa: "Existem personal trainers que aprendem as regras básicas da suplementação e sugerem aos alunos. Isso é ruim para a profissão, pois é o mesmo caso de praticar medicina ilegalmente. Tanto que alguns profissionais já foram advertidos e até suspensos", diz. De acordo com Guiselini, o grande problema é vender anabolizantes e hormônio do crescimento no lugar de suplemento. "Aí o professor vira o cara que vende a droga."
Além disso, esses produtos não podem fazer propagandas enganosas, prometendo no rótulo uma eventual perda de peso ou ganho de massa muscular. A Anvisa proíbe palavras ou imagens que façam referência a hormônios ou induzam o consumidor sobre eventuais efeitos. Estão vetadas, portanto, expressões como "anabolizantes", "massa muscular", "hipertrofia muscular", "queima de gorduras" ou "fat burners", e "aumento da capacidade sexual".
Segundo a nutricionista da área esportiva Mirtes Stancanelli, que atua na Seleção Brasileira de Basquete Feminino, a idade média dos principais usuários no país vai dos 20 aos 35 anos, e as mulheres já são um público-alvo considerável.
Na hora de determinar o que e quanto uma pessoa vai tomar de suplemento, é fundamental saber se ela está desprovida de algum nutriente, se a atividade que desempenha envolve força, e qual o tempo e a intensidade do exercício. "Quem consome esses produtos sem indicação de um profissional pode ter problemas no fígado, nos rins e no coração. Ferro demais, por exemplo, pode se depositar nas artérias e causar cansaço. Muita vitamina C é capaz de aumentar o risco de pedras nos rins. E, no fígado, pode haver um acúmulo de gordura. O que a ciência coloca não é de agrado da indústria, mas a verdade é essa", explica.
Além disso, se o indivíduo for mal orientado, pode aumentar o percentual de gordura, ter acne, gases e alergias respiratórias, no caso de consumir um excesso de proteínas. Pode, ainda, apresentar dificuldade de digestão. No caso da creatina, por exemplo, é permitido tomar por dia apenas 0,3 mg por quilo de peso corporal, ressalta Mirtes. Quanto ao isotônico, ele só deve ser uma opção quando há realmente uma desidratação, ou seja, perda de 2% a 3% de peso corporal em uma única atividade.
Outro ponto que deve ser observado é que, quando a pessoa para de usar o suplemento, pode levar até dois anos para readquirir a forma anterior, já que os produtos servem para acelerar esse processo.
Para quem quiser opções naturais e mais saudáveis de vitaminas e proteínas, a nutricionista sugere suco de frutas, leite, iogurte, queijo, carne vermelha e ovos.
Seis categorias
A Anvisa divide os suplementos alimentares em seis categorias diferentes: hidroeletrolíticos (isotônicos, que hidratam as células), energéticos (basicamente carboidratos, como maltodextrina, em géis, pó ou suco), suplementos de proteínas (barrinhas de proteínas e gorduras para recuperação pós-treino), produtos para substituição parcial de refeições (shakes ou pós capazes de suprir eventuais necessidades de proteínas, carboidratos e gorduras), complementos de creatina (proteína para liberação rápida de energia em atividades de alta intensidade, como atletismo e natação) e bebidas com cafeína (energéticos e estimulantes). No Brasil, essas substâncias estão isentas de registro, mas devem seguir um regulamento técnico da Anvisa de abril de 2010, que estabelece critérios de classificação, indicação, composição e rotulagem. Também precisam de um número de notificação junto ao órgão de vigilância sanitária estadual ou municipal sobre o início da fabricação ou a importação.
Cada produto deve informar esse número de notificação, a lista de ingredientes, as informações nutricionais e o prazo de validade. Já os suplementos vitamínicos ou minerais – cápsulas que podem suprir demandas de ferro, cálcio, zinco, etc – não precisam de registro se os nutrientes não ultrapassarem 100% da ingestão diária recomendada. Se isso ocorrer, o produto é considerado um medicamento e necessita de autorização da Anvisa.
Caso as normas para os suplementos alimentares sejam descumpridas, como no caso de propaganda enganosa, o infrator deve ser penalizado, segundo uma lei de 1969 e outra de 1977. Também deve ser aberto um processo administrativo sanitário.
Multas são analisadas individualmente, e a empresa pode ter o produto suspenso por oferecer risco à saúde da população. A fiscalização deve ficar a cargo da vigilância sanitária local, que precisa encaminhar os dados à Anvisa, responsável pelas autuações e publicações no Diário Oficial da União.
Complemento dos treinos
O maratonista Solonei Rocha da Silva, vencedor dos Jogos Pan-Americanos de 2011 e da 18ª edição da Maratona de São Paulo, realizada no dia 17 de junho, é um dos milhares de atletas brasileiros que usam suplementos para melhorar o desempenho físico.
Aos 30 anos, o ex-catador de lixo que hoje mora em Bragança Paulista (SP) corre todos os dias cerca de 30 km, além de fazer fortalecimento muscular uma vez por semana. Para aguentar a rotina pesada, ele recebe acompanhamento nutricional na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde foi orientado a tomar isotônicos, proteínas, sachês e pós de carboidratos.
Isso tudo serve para dar um ganho energético rápido, o que pode ser feito antes, durante e/ou depois dos exercícios, dependendo de cada caso. No de Solonei, a suplementação ocorre após o treinamento. E ele já mira na São Silvestre, em 31 de dezembro. "Também passei a ter mais nutrientes dos alimentos, como suco de laranja e leite de vaca e de soja, que eu não ingeria antes. O cálcio do leite ajuda a fortalecer os ossos, que sofrem muito impacto na corrida. E todo o conjunto de suplementos faz com que meu corpo responda melhor, sem ficar musculoso", diz o maratonista, que tem 59 kg em 1,77 m.
Os suplementos atraem também quem não é profissional. Ao frequentar a academia seis vezes por semana, o estudante de administração Renato Escudero, de 21 anos, não lembra em nada o adolescente sedentário e obeso que foi um dia.
Há quase cinco anos, o morador de São José dos Campos (SP) trocou as comidas gordurosas e calóricas por proteínas, aminoácidos, energéticos e isotônicos. Com isso e muita malhação, enxugou 20 kg e começou a focar no ganho de massa magra. Hoje, exibe 92 kg em 1,87 m de altura. De segunda a sábado, Renato faz 40 minutos de musculação e 10 minutos de esteira. Geralmente depois do exercício, ele toma proteína de soro de leite, glutamina e um complexo de aminoácidos para recuperação muscular. Os produtos vêm em pó e são misturados com água. “Quando chego em casa, como um sanduíche de pão integral, queijo branco, peito de peru, atum ou frango”, cita.
O estudante começou a tomar os suplementos por conta própria: interessou-se pelo assunto, pesquisou e foi atrás. “No começo, tive problema de estômago, desconforto, passei mal. Mas foi só no primeiro mês. Acho até que foi psicológico”, diz Renato.
Os produtos para complementar os treinos na academia também caem no gosto das mulheres que buscam um corpo mais definido. É o caso da fisioterapeuta e personal trainer Luana Veronesi, de 28 anos, adepta dos suplementos há um ano e meio. Ela malha desde os 16 anos, mas de dois anos para cá intensificou a rotina.
Luana toma aminoácidos líquidos pré-treino. Antes e depois, aposta em proteínas isoladas (com sabor de chocolate, baunilha, limão, uva ou tangerina), que ajudam a queimar apenas a gordura, deixando a massa magra intacta. Além disso, ela consome o carboidrato maltodextrina antes, durante e depois da malhação. Quando treina muito pesado, ainda ingere creatina.
A jovem também toma cápsulas manipuladas de vitamina C e E e um polivitamínico, sempre depois da atividade física. Segundo ela, os comprimidos ajudam na imunidade e na construção muscular. "Todos esses suplementos são muito calóricos, por isso diminuí os carboidratos da alimentação. Não dá para usar isso tudo e ainda ter uma dieta ruim", diz Luana, que mora em Mogi-Mirim (SP) e vai à academia de segunda a sábado.
A fisioterapeuta pesa 69 kg em 1,74 m de altura, mas quem avalia seu peso pela balança se engana. Ela tem apenas 17,5% de gordura no corpo, um padrão considerado ideal. "Antes eu tomava sem orientação, mas parava, não sabia ao certo o que poderia acontecer: engordar, inchar. Agora tenho acompanhamento", revela. Substâncias proibidas
Nas normas da Anvisa, também há uma lista de substâncias que não podem entrar na composição dos alimentos para atletas. Entre elas, estão: guaraná, erva-mate, ginseng, gengibre, chá verde e aminoácidos como leucina, isoleucina e valina – que, neste último caso, podem ser registrados como novos alimentos.
A taurina é permitida em energéticos desde que dentro de um limite de 400 mg para cada 100 ml de produto. A regra vale tanto para as marcas nacionais quanto importadas. Outro aminoácido, a carnitina, não pode entrar nesses suplementos específicos para atleta, mas tem previsão de uso em outras categorias, como remédios emagrecedores.
Outros tipos de aminoácidos podem ser usados combinados, para melhorar a qualidade de proteínas do produto, mas não devem ser consumidos de forma isolada. No caso do ginseng e de outras substâncias, como efedrina e garcinia cambogia, o uso está liberado na área de medicamentos.
Regras específicas
Sobre os isotônicos, a resolução da Anvisa diz que eles não podem ultrapassar 1.150 mg/l de sódio, e a concentração de potássio não pode ser superior a 700 mg/l. Por outro lado, podem ser adicionados de vitaminas e minerais, mas não de fibras. As regras também falam sobre o limite máximo de carboidratos e frutose (açúcar das frutas) no preparo desses líquidos.
No caso dos energéticos ou carboidratos, o suplemento não pode conter mais de 75% do valor energético proveniente dessa fonte. Em gramas, não deve passar de 15 g na porção pronta para o consumo. A Anvisa diz, ainda, que esses produtos podem ter gorduras e proteínas, mas não fibras e substâncias consideradas "não nutrientes".
Quanto aos suplementos de proteínas, devem ter pelo menos 10 gramas do componente em cada porção. Metade das calorias precisa ter origem proteica e também não é permitido adicionar fibras ou não nutrientes. Em relação aos suplementos para substituição parcial de refeições, os famosos shakes, existe uma quantidade máxima permitida de carboidratos (de 50% a 70%), proteínas (de 13% a 20%) e gorduras (até 30%) sobre o total do valor energético. O produto deve fornecer pelo menos 300 kcal por porção. Além disso, o teor de gorduras saturadas e trans não pode ultrapassar 10% e 1%, respectivamente. E, ao contrário dos anteriores, esses complementos podem ter fibras.
A Anvisa também prevê critérios para os suplementos de creatina, cuja concentração deve ficar entre 1,5 g e 3 g por porção. O grau de pureza da substância precisa chegar a 99,9%. E não podem ser adicionados carboidratos nem fibras.
Por fim, os complementos de cafeína não podem ficar abaixo de 210 mg nem acima de 420 mg por porção. Não pode haver adição de nutrientes ou não nutrientes.
Alimentos que exigem registro no Brasil
Os alimentos que são obrigados a ter registro da Anvisa no país são: produtos funcionais (aqueles com ação comprovada sobre colesterol, intestino ou envelhecimento), substâncias probióticas (iogurtes que facilitam o funcionamento intestinal), alimentos infantis (como papinhas), produtos para nutrição enteral (por sonda em pacientes hospitalizados), embalagens recicladas para contato com alimentos e os chamados novos alimentos ou ingredientes (cápsulas, comprimidos e tabletes de vários componentes, como óleos, derivados de soja, fitoesteróis, quitosana e licopeno).
Nessa última categoria, encontram-se também produtos feitos de frutas ou vegetais submetidos a processamento de secagem ou desidratação.
Fonte: G1

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Radicais Livres



Radicais Livres o que são??? 

Radicais livres são moléculas com existência independente, que são produzidas em decorrência do nosso processo de respiração. Do total do oxigênio que respiramos diariamente 2 a 5% se converte em radicais livres desde o nosso nascimento, mas vários fatores como estresse, fumo e alimentação incorreta ocasionam um aumento dos radicais livres que por sua vez propiciam o aparecimento de doenças crônicas como arterosclerose, hipertensão, diabete e outras que podem ser controladas por alimentos com funções antioxidantes.

Algumas vias de exposição do homem aos radicais livres:

· Respiratória: vapores de cigarro, poluição de veículo, produção de inotol, fritura sem exaustão, produtos industriais tóxicos.

· Ingestão de lipídios insaturados, principalmente das frituras.

· Ingestão de alimentos industrializados.

· Utensílios utilizados para o preparo dos alimentos.

Cientistas conscientes foram ao fundo e atestaram que as comidas protetoras continham muitas fibras e baixas calorias. Assim, uma dieta baseada em vegetais resultava em uma proteção maior contra doenças, pois eles são ricos em vitamina A e C e em minerais como potássio, selênio, zinco, magnésio e manganês. Quem se alimenta com eles tem pouca chance de adoecer.

No combate aos radicais livres os antioxidantes.

O que são os antioxidantes?

Os antioxidantes são compostos químicos que auxiliam no combate aos radicais livres e na prevenção de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares. Por isso, consumir habitualmente alimentos ricos em antioxidantes pode ajudar na manutenção da saúde e qualidade de vida.

Selecionamos abaixo os grupos de alimentos mais ricos em antioxidantes, segundo a pesquisa. Conheça quais são eles e adicione mais saúde no seu dia a dia!

Temperos e ervas: são um dos principais grupos de alimentos com alto valor de antioxidantes. Podem ser destacados o cravo-da-índia, hortelã desidratado, pimenta-da-jamaica, orégano, tomilho, alecrim, açafrão e sálvia (todos desidratados). Apesar de serem consumidos em pequenas quantidades, contribuem de maneira importante para o potencial anioxidante da dieta, especialmente quando utilizados regularmente nas preparações culinárias.

Frutas vermelhas e berries: o mirtilo, o Zereshk (um tipo de baga vermelha), ameixa seca, morango e romã são os alimentos que mais contêm compostos antioxidantes no grupo das frutas vermelhas e berries.

Nozes e sementes: as principais fontes de antioxidantes deste grupo são as nozes, noz-pecã, semente de girassol, castanhas, amendoins, avelãs e amêndoas, sempre com casca.

Frutas e sucos naturais: algumas frutas e sucos naturais com maior conteúdo de antioxidantes são maçã desidratada, damasco seco, suco de romã, manga desidratada, suco de uva, suco de ameixa, suco de cranberry, laranja, suco de laranja, mamão papaya e maçã.

Bebidas: os maiores valores de antioxidantes foram encontrados nas folhas de chás (não processadas), nos chás em pó e no café. Outras fontes são o vinho tinto, chá verde e chá preto, além dos sucos naturais acima.

Chocolates: a presença do cacau é que determina o teor de antioxidante do chocolate. Por isso, os chocolates amargos, com mais cacau, são melhores para a saúde. No estudo, os chocolates com 70 a 99% de cacau apresentaram os maiores valores de antioxidantes, seguidos pelos de 40 a 65% e, por último, de 24 a 30% de cacau. 

Além desses grupos de alimentos, as plantas medicinais e os suplementos dietéticos – como os multivitamínicos -, também foram analisados pelo estudo, e tiveram excelentes resultados em conteúdo de antioxidantes.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Orientação Para Gastrite



 Patologia  &  Nutrição
A gastrite é uma inflamação que ocorre na parede do estômago. Os sintomas mais comum são azia e má digestão, com sangramento ou não do tubo digestivo. Embora os alimentos não causem gastrite, alguns devem ser evitados.
É importante testar os alimentos que causam desconforto gástrico e assim retirá-los da alimentação.
Evitar a ingestão de leite durante a crise, por ocasionar um aumento no suco gástrico para digestão dos nutrientes.  Mesmo fora da crise não fazer sua ingestão isolada.


Os sintomas que ajudam a identificar a gastrite são:

  • indigestão
  • gases
  • desconforto na região abdominal
  • dor na região abdominal superior
  • falta de apetite
  • fraqueza
  • enjoo
  • arrotos
  • emagrecimento
  • vômito ou ânsia de vômito
  • dor de cabeça
Se a gastrite evoluir para úlceras gástricas hemorrágicas, os sintomas podem incluir a eliminação de fezes de cor preta (melena) ou vômito com sangue, chamado cientificamente de hematêmese. Para diagnosticar a gastrite o médico deverá solicitar o exame de endoscopia gástrica a fim de observar a presença de inflamação e de feridas no estômago.
Tratamento para gastrite

Geralmente o tratamento para gastrite envolve a toma de um protetor gástrico ou de um supressor do suco gástrico como o Omeprazol. Também é aconselhado umadieta para gastrite e úlcera, específica para completar o tratamento medicamentoso. Esta dieta que pode ser individualizada em geral tem características semelhantes sendo pobre em vegetais crus, alimentos ácidos, gordurosos, picantes e que fermentam no estômago como bolos e pães, por exemplo.

Se após uma biópsia do estômago for identificada uma bactéria chamada H. Pylori ela deve ser eliminada para garantir a cura da doença, com a toma de antibióticos.
Causas da gastrite

A gastrite pode ser causada por diversos fatores como por exemplo:
  • Abuso álcool;
  • Fumo;
  • Má alimentação;
  • Presença da H. Pylori no estômago.

Estresse, ansiedade e nervosismo também podem estar relacionados com o surgimento e com o agravamento da gastrite.


O que comer e como comer
- Priorizar: alimentos com propriedades calmantes e antiinflamatórias como couve, hortelã, gengibre, chás. Consumir vegetais e frutas cruas em abundância. Tomar bastante água nos intervalos das refeições

- Utilize ervas e temperos naturais: coentro, sálvia, salsa, tomilho, endro, manjericão, gengibre, erva-doce, cominho, hortelã, alho

- Aumente o consumo de frutas e vegetais crus

- Preste atenção nos alimentos que lhe fazem mal: não adianta insistir em consumi-los; não é tudo que nosso organismo aceita

-Alimente-se com calma: fale pouco durante a refeição, mastigando bem o alimento (pelo menos 25 vezes), evitando ingerir líquido durante a refeição

-Não ficar longos períodos de estômago vazio: coma alguma coisa a cada 3-4 horas

-Tome leite com moderação (mesmo desnatado): no máximo meio litro ao dia: isso porque o leite é alcalino e nosso estômago é ácido. Quanto mais alcalino é ingerido, mais ácido o estômago irá produzir. Então independe se é desnatado ou não

- Substitua a laranja pera por laranja lima: a laranja lima não é ácida

-Substitua o café pela versão descafeinada: café, chá preto, chá mate e chocolate têm cafeína, que estimula a produção de ácido pelo estômago. Já o café descafeinado não tem cafeína

- Coma sem medo: qualquer alimento que não esteja na lista acima, desde que não se faça jejum prolongado, se mastigue bem e não coma ao deitar

-Se quiser comer fritura, prepare na frigideira de teflon, sem óleo, ou grelhado: o problema da fritura é o óleo utilizado


Alimentos e hábitos a se evitar
 - Alimentos irritativos da mucosa gástrica: café, açúcar, carne vermelha, álcool, temperos fortes (alho, cebola, molho shoyu, pimenta, catchup, mostarda), leite de vaca e derivados, refrigerantes, frituras, gorduras, molho de tomate, frutas ácidas (limão, laranja, mexerica, maracujá, abacaxi, kiwi, morango), sucos ácidos (limonada, laranjada, suco de acerola, maracujá, abacaxi), alimentos com cafeína, pimentão e berinjela (de difícil digestão)

- Evite o consumo de alimentos prontos: congelados, industrializados e de pacote

- Fumar: o fumo para quem tem gastrite pode piorar ainda mais os sintomas, pois aumenta a produção de ácido no estômago. Isso é suficiente não só para causar irritação local, como para alterar os dentes e a mucosa oral, prejudicando a digestão que começa na boca com o mastigar dos alimentos

- Ingerir grande quantidade de alimentos antes de se deitar: aguarde pelo menos 2 horas para dormir: neste caso, temos que lembrar o tempo de digestão dos alimentos:

Frutas: 30 minutos; carboidratos (batata, raízes, cereais, massas, farináceos): 2 a 3h; proteínas (carnes, ovos, leite e derivados, leguminosas): 3 a 4h; gorduras: 4 a 5 h; o ideal é uma refeição leve à noite, com alimentos que são de mais rápida digestão

- Alimento muito quentes: gastrite é a inflamação do estômago. Alimentos quentes dilatam os vasos e pioram essa inflamação

- Goma de mascar: quando mastigamos o estômago começa a produzir ácido porque irá entrar alimento. Só que nesse caso o alimento não será deglutido

- Evite fazer refeições volumosas: faça três refeições principais de menos volume e dois a três lanches.
Para hoje é isso, mas pra frente vou postar outras informações sobre a gastrite. 


"O salmão e seus benefícios".


Salmo salar

O salmão é um peixe da família Salmonidae que nasce nos rios e, em torno de 5 a 6 anos, migra para o oceano em busca de alimentos, voltando para a água doce apenas em época de reprodução.

Este peixe é muito apreciado tanto pelo seu sabor como pelo tom alaranjado de sua carne. Originalmente, o salmão é um peixe de carne branca e a sua coloração é adquirida ao longo do tempo com a alimentação do peixe. Os camarões consumidos pelo salmão possuem um pigmento armazenado nos músculos ou na casca chamado astaxantina – proveniente das algas e organismos unicelulares ingeridos pelos camarões. Quando estes camarões são consumidos, o pigmento – que é um carotenoide – é armazenado no tecido adiposo deste peixe, dando-lhe a coloração característica.

Entretanto, o salmão só existe naturalmente em águas frias e em alto mar – o que representa 5% do salmão comercializado nos EUA e praticamente não chega ao Brasil. A maioria da carne comercializada deste peixe é criada em viveiros artificiais e tem sua coloração adquirida através do consumo de uma ração com aditivos sintéticos que derivam do petróleo. Pesquisadores afirmam que esta coloração artificial não representa riscos significativos à saúde, pois seria necessária uma dose muito alta do corante para causar danos ao organismo. Além disso, a coloração artificial não fornece o carotenóide ao peixe, alterando sua composição nutricional.

Nutricionalmente, o salmão é um peixe rico em ômega 3 – um tipo de gordura benéfica ao organismo, relacionada com a diminuição de problemas cardiovasculares. Além disso, como é uma característica comum dos peixes, apresenta um baixo nível de gordura saturada, uma quantidade considerável de ferro e outros minerais e apresenta proteínas de boa qualidade e de fácil digestão, ou seja, é um alimento que tem sua proteína bem aproveitada pelo organismo e que pode ser considerado um alimento leve.

Porém, o consumo do peixe na sua forma crua pode representar um risco para a difilobotríase – uma verminose adquirida através do consumo de peixes crus ou mal cozidos que possam, eventualmente, ter sua carne contaminada. Vale destacar a importância de comprar sempre peixes frescos e em bom estado de conservação.

Na culinária, é bastante utilizado na cozinha oriental, principalmente em preparações cruas, mas também pode ser preparado de várias outras formas.



Benefícios ao Coração

De acordo com pesquisadores da Associação Americana do Coração, mesmo as pessoas que não apresentam nenhum problema no coração podem se beneficiar com o consumo de peixes que são ricos em ômega-3 como o salmão. Um estudo recente feito com mais de vinte mil médicos conhecido como Estudo da Saúde dos Médicos, levantou a hipótese de que a ingestão do salmão pode diminuir em até oitenta por cento o risco do indivíduo sofrer algum ataque cardíaco.

Uma outra pesquisa hipotetizou que os ácidos graxos ômega 3 poderiam reduzir em até trinta e três por cento, o risco de pessoas do sexo feminino chegarem a óbito em virtude de complicações cardíacas. Vale ressaltar que o consumo única e exclusivamente de salmão não é suficiente para o efeito terapêutico. Os especialistas aconselham que uma dieta balanceada com grãos e cereais combinados com carne magra, frutas e hortaliças são indispensáveis à manutenção da saúde dos indivíduos.

Consumo de Salmão para Tonificar os Músculos

De acordo com estudo científico realizado por um profissional da área de saúde norte-americano, o salmão poderia auxiliar o individuo a tonificar seus músculos corporais, pois o peixe junto com outros alimentos como legumes, verduras, frutas e grãos tem a propriedade de combater os radicais livres que são responsáveis pela diminuição da produção de colágeno,reduzem o armazenamento de tecido adiposo no corpo humano e aumentam o tônus muscular, sendo excelente para aqueles que praticam atividades físicas para obterem um corpo magro e definido.

Outros profissionais reforçam essa afirmação, confirmando que os peixes de um modo geral são fontes de DMAE , que é uma substância importante no combate à flacidez corporal além da ingestão de proteínas e gorduras boas encontradas nas amêndoas, azeite de oliva ou nas azeitonas, por exemplo, que quando são consumidas com outros alimentos auxiliam na redução do armazenamento de gordura no corpo humano.

Curiosidades sobre o Consumo de Salmão

De acordo com profissionais, alguns pacientes do estudioso norte-americano que ressaltou a importância do salmão criaram o hábito de consumir salmão defumado como primeira alimentação logo pela manhã. No entanto, os especialistas em nutrição informam que para conseguir os benefícios para saúde da proteína do salmão, basta trocá-la pelo consumo de cereais e alimentos como a castanha que é rica em proteínas oleoginosas, além de frutas no café da manhã.

Outra curiosidade sobre o salmão é que ele serve como base alimentar para os esquimós, e foi através dos estudos populacionais realizados com esses povos, que foi descoberto os benefícios do peixe para o coração, e a partir daí suas propriedades foram propagadas para o resto do mundo.

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